quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ser brasileiro é:



Brasileiro se enforca sozinho. Reclama disso, reclama daquilo, mas no final, são culpados por esse país ser o que é. Fato.
Enquanto pessoas ajudam os desabrigados das enchentes na região serrana do Rio, outros saqueiam as casas abandonadas por seus moradores.
É, é isso mesmo!
Brasileiro joga lixo pela janela do carro. Pega fila preferencial em bancos - é, sem ser preferencial, mesmo!
Brasileiro faz ligação clandestina de energia elétrica, TV a cabo e afins. Dribla o imposto de renda - pegam notas fiscais com valor maior do que foi gasto. Compram DVD pirata. Mandam os filhos pedir dinheiro nos sinaleiros, pegam atestado médico sem estar doente, só para faltar no trabalho e ter uma justificativa. Estacionam em duas vagas e pior: votam em quem lhes promete emprego. A geladeira está vazia, mas gastam ligando para o BBB para eliminar algum "heroi" ou quem sabe, numa fantasia para desfilar numa escola de samba no Carnaval e até mesmo, num ingresso para assistir aquele jogo de fetubol imperdível, no estádio.
Depois ficam reclamando que são discriminados, que este país não vai pra frente, que isso, que aquilo. Urgh!
Nos EUA, quando um jovem completa 18 anos, os pais perguntam a ele: onde você vai morar? É, é isso! Para os norte-americanos, a lida começa cedo e não é à toa que são a maior potência mundial. Se um menor cometer uma infração, irá pagar, sim!
Aqui no Brasil? Ah, aqui o "jovem" com 17 anos mata, estupra, rouba e, ainda assim, o tratam como criança - mandam para um abrigo de menores para se recuperar. Será mesmo que um jovem de 17 anos ainda tem salvação? Quantos, de fato, se recuperam? Por favor...Só aqui neste país, mesmo!
O pior de tudo isso, é ter que ouvir, que são "tudo uns coitadinhos"...
Chega de hipocrisia! Esse país não tem jeito, mesmo!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mulheres de 40 (ou quase)


É certo que, com o passar dos anos, ficamos mais exigentes e cansadas de darmos cabeçadas, mas quando chegamos aos 40, ficamos ainda pior.
Semana passada lembrei do que se passou com uma amiga, há 1 ano.
Vou mudar o nome dela para protegê-la (na verdade é porque ela me mataria ao se reconhecer nessa história!).
Denise, 41 anos, divorciada, mãe de 3 filhas - 2 adultas e 1 pré-adolescente.
Independente financeiramente, bem resolvida, só tinha um problema: sentia falta de um amor, de alguém para bater papo, confidenciar, trocar carinhos, enfim, para compartilhar todas as coisas BOAS que uma relação poderia lhe dar.
Cansada de se envolver com homens errados, homens que na verdade não queriam nenhum compromisso sério e, pior que isso, queriam se "encostar", resolveu ficar só.
Durante um fim-de-semana na praia, conheceu uma pessoa, papo rápido, trocaram telefones e e-mails, mas foi só.
Algumas semanas depois, eis que o tal "dito cujo" resolveu telefonar. Bom papo e cheio de "boas intenções", convidou-a para sair. A princípio, ela não quis, relutou, pois cansada de dar cabeçadas, achou que não valeria à pena tirar as pantufas, afinal, "os homens são todos iguais"!
De tanto ele insistir, ela acabou cedendo e resolveu aceitar, mas dessa vez, seria diferente!
Foi dada a largada para uma super produção.
A noite, conforme combinado, ela passou em sua casa para apanhá-la. Foram num barzinho muito conhecido na cidade: boa comida e boa bebida.
Assim que o garçom se aproximou, trazendo consigo o cardápio, ela começou colocar o seu plano em prática.

Olhou para ele e disse:

- Antes de escolher o que vou querer comer e/ou beber, gostaria de deixar uma coisa bem clara: Não divido conta com homem. Se for para "rachar conta", prefiro fazer isso com uma amiga, pois com toda a certeza, ela não terá nenhuma intenção de me levar para cama. Tem mais, para estar aqui com você, fui ao salão e fiz as unhas, pés e mãos (R$ 30), escova + tintura na raiz para camuflar os fios grisalhos (R$ 150,00),  depilação completa (R$ 75,00), fui a uma loja de roupas e comprei esse vestido que tinha acabado de chegar, portanto, não era de liquidação (R$ 220,00), fui também a uma loja de sapatos e comprei esse belo par de sandálias de salto alto, de couro legítimo (R$ 170,00). Sem falar que gastei algumas gotas do meu perfume importado (que já está no fim), maquiagem e por aí vai. Agora me diz: você acha justo eu ainda ter que dividir conta?

O que ele respondeu?????

Ele disse:

- Tá, tudo bem.

Comeram, beberam e conversaram muito. No final da noite, ele a deixou em casa e beijou seu rosto de forma muito carinhosa e...SUMIU!
Sumiu mesmo, não ligou, não mandou e-mail...nada!

Ela pensou:

- Viu? Era mais um que queria se aproveitar de mim. Ainda bem que, dessa vez, eu não me deixei enganar!

Com tudo, penso: Onde erramos? Afinal, o que querem os homens? Por que é tão difícil nos acertarmos?
Se somos boas, nos acham tontas. Se somos más, nos acham difíceis.
Ah, quer saber? Desisto!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ano novo, vida nova? Como assim?


Mas por que será que as pessoas têm tanta esperança com a chegada do Reveillón?
É uma gritaria, um empurra-empurra, banho de champagne, gente pulando onda, mas espera aí: será que uma volta completa, do planeta Terra no Sistema Solar, irá mudar tanto nossas vidas?
Acho um exagero!
Gente gritando nas ruas, enlouquecidas! As cidades litorâneas ficam um horror!
Compra roupa nova (de preferência branca, claro!), compra calcinha/cueca da cor tal, semente de uva, de romã, lentilha, dinheiro no bolso, ...Ufa, é muita superstição!
Duvido que um único ganhador, da Mega-Sena acumulada, faria tanta festa assim.
A esperança de uma vida melhor, sim! Mas isso independe do nosso planeta, certo?!
Ah, mas também tem a astrologia! Justamente, podemos estar num ano bom e o próximo não ser tudo aquilo que estamos esperando. E aí? Pra que tanto êxtase?
Sejamos sinceros, o que mudou na nossas vidas do dia 31/12 para o dia 01/01????
Temos de comemorar por estarmos vivos e com saúde, assim como no nosso aniversário. Ou você faz uma festa desse tipo quando aniversaria?
Bom, agora que tudo isso já passou, todas as loucuras dessa graaande comemoração, vamos à luta. Um bom ano depende de nós mesmos: das nossas atitudes, do nosso empenho e da nossa dedicação.
Enquanto a Terra começa a dar mais uma volta, nós temos que dar nossos "pulos", na mesma lida de sempre. Simbora!